segunda-feira, 16 de março de 2015

DIRETÓRIO DE CULTO FAMILIAR (1647) ~ PROJETO VEREDAS ANTIGAS


Assembléia em Edinburgo, em 24 de agosto de 1647, sessão 10.
Ato para observar as Direções da Assembléia Geral para o culto individual e privado [oposto ao culto público] e
reprimir a negligência para com a adoração familiar.

  A Assembléia Geral, depois de madura discussão, aprova as regras e as direções [orientações] para nutrir a piedade e prevenir divisões e cismas e recomenda a presbíteros e ministros zelo  para que estas direções sejam acatadas e seguidas; igualmente, que presbitérios e sínodos investiguem e comprovem que se são observadas corretamente em suas jurisdições; e para reprovar e censurar (de acordo com a natureza da falta) o que for encontrado que seja reprovável ou censurável neste campo [da adoração familiar]. E de modo que estas direções não se revelem ineficazes e pouco proveitosas entre alguns, pela mera negligência da importância capital do dever culto familiar, a Assembléia recomenda e insiste que os ministros e presbíteros diligentemente investiguem e se informem, em suas congregações, se há entre eles alguma família ou famílias que descuidem dessa tarefa necessária; e se qualquer família for encontrada, primeiro se admoeste em particular o cabeça da família para corrigir sua conduta; caso este persista, que seja triste e gravemente advertido pelo consistório [O Conselho, em igrejas presbiterianas - a assembléia de Westminster em sua maioria era composta de clérigos presbiterianos] se após tal repreensão ainda continue relapso para com o dever da adoração em família, que seja suspenso e impedido de participar da Mesa do Senhor, sendo considerado indigno de nela tomar parte até que se arrependa.

Diretório para Adoração Familiar
Sobre a adoração individual e privada [em relação ao culto público] e para edificação mútua, para 
nutrir a piedade, manter a unidade e para evitar divisões e dissensões.
   Além do culto público nas congregações, por misericórdia estabalecido em grande pureza nesta terra, é necessário e  adequado que a devoção particular do indivíduo, e a adoração privada das famílias seja abraçada e 
estabelecida; para que, juntamente com a reforma nacional, uma confissão forte e de qualidade,
tanto pessoal como familiar, avance.

I -  Primeiramente, para devoção pessoal, é extremamente necessário, que cada um individualmente, e por si mesmos, se dediquem a oração e meditação,  indizível benefício que é bem conhecido daqueles que o praticam,  sendo este o meio especial pelo qual a comunhão com Deus é fortalecida; e alcançada uma correta preparação para todo os demais deveres; cabível não somente aos pastores como mais um dos deveres de que são encarregados; mas toda sorte de pessoas devem fazê-lo pela manhã e à noite e em outras ocasiões; também o chefe da família, dentre os seus deveres, de  cuidar de si mesmo e dos seus, sendo diligente dia-a-dia neste aspecto.

II - Os deveres ordinários envolvidos no exercício da piedade em família, reunida para esse fim, são: primeiro, oração de louvores conduzidos com especial referência, tanto sobre a condição da igreja e do reino de Deus como um todo, tanto como sobre a situação de cada membro da família em particular. Em seguida, leitura das Escrituras, com uma exposição de modo claro, para que a compreensão dos mais simples seja melhor educada para aproveitamento do culto público e se tornem mais aptos a entender a leitura das Escrituras quando lidas, juntamente com um bom diálogo que visa a edificação de todos os familiares na mais excelsa fé: também admoestação e repreensão vindas daqueles com autoridade na família, desde que procedentes.

III - Como o dever e o ofício de interpretar as Sagradas Escrituras é parte da vocação ministerial, o qual ninguém (ainda que qualificado noutra vocação [área profissional]) deve tomar para si em ocasião alguma, apenas aquele que pra isso é chamado por Deus e perante a igreja; por isso, em toda família havendo alguém alfabetizado as Escrituras devem ser lidas diante de todos, sendo recomendável, depois da leitura, que confiram aquilo que foi lido, e por meio de conferência [debate ou diálogo] façam bom uso do que foi lido e ouvido. Por exemplo, se a leitura condena algum pecado, uma sugestão de uso é que toda a família seja prudente e vigilante para não incorrer no mesmo; ou se alguem juízo ou ameaça aparece na porção lida, uso pode ser feito de modo a levar a família a temer que igual ou pior juízo recaia sobre eles caso não se guardem de que o mesmo pecado haja entre eles; e finalmente, se qualquer dever é recomendado, conforto ou promessa; um bom uso é provocar a que eles mesmos recorram a Cristo para que tenham força em cumprir o que foi ordenado e a descansar no conforto recebido. Tudo sob a liderança do chefe da família; e qualquer da família pode fazer uma pergunta ou algum ponto para discussão.

IV - O chefe da família deve cuidar para que ninguém se ausente em qualquer parte do culto familiar, e: visto que a realização normal de todas estas partes dependem, não sem razão, do chefe da casa; o ministério familiar é para sacudir os indolentes, e discipliná-los, já que estão fracos, para que possam conduzir a adoração familiar, sendo livre o chefe de família, sempre que quiser, considerar alguém aprovado pelo presbitério na condução da adoração familiar. Em famílias onde o cabeça é inadequado, a outra pessoa desde que viva na família e aprovada pelo pastor e pelo conselho pode ser outorgado o culto familiar, sendo o ministro e conselho responsáveis perante o presbitério ao assim procederem. Caso algum ministro, pela divina providência, venha a ser levado junto a algum família,  que em nenhum momento ele convoque um dos familiares excluindo os demais para a reunião de culto familiar; exceto em alguns casos, no interesse dos convocados, quando (pela prudência cristã), não seja necessário ou recomendável incluir todos os familiares.

V - Que nenhum desocupado, sem vocação para profissão alguma, ou pessoa ociosa sob alegação de vocação ministerial seja aceito para conduzir o culto em família, no culto ou para o culto; visto que pessoas contaminadas pelo erro, buscando divisão, os quais estão prontos (a seu modo) a entrar nos lares alheios e levar cativas as almas dos ingênuos e instáveis.

VI - Na adoração familiar especial cuidado deve ser tomado para que  a família se mantenha  por si só  nem convidando nem requisitanto [autoridade palestrante],  ou permitindo a presença de pessoas de outras famílias; a não ser que sejam seus hóspedes ou às refeições, ou que com eles se encontrem por algum motivo de ordem legal.

VII - A despeito do efeitos e frutos que houve em reuniões de várias famílias em tempos de corrupção e dificuldades (em alguns casos muito recomendáveis, outros simplesmente intoleráveis), ainda assim Deus tem nos tem abençoado com paz e a pureza do evangelho, tais reuniões de diversas famílias devem ser reprovadas, (exceto nos casos mencionados neste Diretório); pois se tornam obstáculos ao exercício religioso de cada família por si mesma, em prejuízo do culto público, ao recortar de suas congregações [locais] as famílias, e como o tempo, da igreja como um todo. Além de todos os tropeços oriundos dessas práticas, como o endurecimento de coração dos homens carnais e do pesar que traz ao coração dos homens fiéis.
VIII - No dia do SENHOR, depois que cada membro da família individualmente e a família como um todo tenha buscado em Deus (em cujas mãos está a preparação dos corações dos homens) para prepararem-se para o culto público [coletivo e público, todas as famílas reunidas], e para que lhes sejam abençoadores os atos públicos do culto; o chefe da família deve se encarregar de todo meio possível ao seu alcance considerando o [propósito] culto público; de modo que ele e os membros de sua família se reúnam ao restante da congregação: assim que, terminado o culto, após a oração [final], o cabeça da família deve rever o que ouviram; e em seguida que dediquem o resto do tempo útil no catecismo e em conversar sobre a Palavra; ou então dedicarem-se a leitura, meditação e oração em particular, confirmando e fortalecendo a comunhão deles com Deus; assim o proveito encontrado nas ordenanças do culto público seja valorizado e promovido e eles [a família] mais edificados para a vida eterna.

IX - Todos que possam formular o conceito de oração devem fazer uso desse dom de Deus, mesmo os que são mais fracos ou rudes [sem grande educação] devem começar a estabelecer uma forma de oração; por isso mesmo não devem demorar em vigiarem a si mesmos (de acordo com suas  necessidades diárias) quanto ao espírito de oração; o qual é dado a todos os filhos de Deus em alguma medida; com efeito, estes deveriam ser mais fervorosos e frequentes em oração particular para com Deus; para habilitar seus corações a conceber e suas línguas a expressar convenientes expectativas diante de Deus para com sua família. E, enquanto isso, para maior incentivo destes, que meditem sobre oração com os temas a seguir  e façam uso deles, como  seguem:

"Que confessem a Deus como são indignos de vir a Sua Presença, e quão inadequados para adorar Sua Majestade, e portanto sinceramente peçam a Deus espírito [estado de espírito] de oração.
  "Confessem seus pecados, e os pecados da família, acusando, julgando e condenando uns aos outros, até que venha sobre suas almas alguma medida de verdadeira [sincera] humilhação.
  "Que derramem suas almas diante de Deus, em nome de Cristo, pelo Espírito, para perdão de pecados; para graça do arrependimento, para crerem, e viverem, sóbria, justa e piedosamente; e que possam servir a Deus com alegria e prazer na Sua Presença.
  "Agradeçam a Deus por Suas diversas bênçãos para com seu povo;  e para com eles mesmos, em especial pelo Seu amor em Cristo e pela luz do evangelho.
  "Que orem por benefícios para cada um, espirituais e temporais; conforme a necessidade deles [dos integrantes da família] (seja de manhã ou ao anoitecer), a respeito de saúde, doença, sucesso ou adversidade.
  "Devem orar pela igreja de Cristo em geral, por todos as igrejas reformadas, e pela igreja deles em particular, por todos aqueles que sofrem pelo nome de Cristo, por todas as autoridades, pela majestade do rei, da rainha e seus filhos; pelos magistrados, ministros e todo o corpo da congregação de onde são membros; como também pelos vizinhos ausentes devido a assuntos legais; bem como aqueles que estão em suas casas."
  Podem concluir a oração com uma expectativa sincera de que Deus seja gorificado na vinda do reino de Seu Filho, em fazer Sua vontade, com a garantia de que são aceitos; e o que pediram de acordo com Sua vontade lhes será feito."

X - Estes exercícios [devocionais] devem ser realizados sinceramente, sem demora, deixando em segundo plano todos os impedimentos e atividades seculares, sem se importar com a zombaria de homens ateus ou profanos, em relação as grandes misericórdias de Deus para com esta terra [países que adotaram os símbolos de Westminster], e Sua disciplina sobre nós. E para levar isso a efeito, as lideranças da igreja (e todos os presbíteros da igreja), não somente devem sacudir [exortar] a si mesmos e suas famílias à dilegência nesse campo; mas também colaborar para que em todas as famílias sob sua autoridade e responsabilidade tais exercícios sejam realizados de forma consciente.

XI - Além das devoções comuns em família acima mencionadas, devocionais extraordinárias, seja de humilhação [busca] ou de agradecimento, devem ser cuidadosamente realizadas nas famílias, quando Deus, em ocasiões [de interesse público ou familiar] extraordinárias, os convocar a isso.

XII - Hava vista que a Palavra de Deus exige que nos consideremos uns aos outros para estímulo mútuo às boas obras e ao amor, portanto, em todos os tempos, e especialmente nesta época, quando a impiedade é abundante e os zombadores que andam segundo suas próprias concupicências estranham quando outros se recusam a participar com eles no mesmo excesso de devassidão; cada membro da igreja local deve velar por si mesmo e pelos demais, exortando uns aos outros em deveres [devocionais] de edificação mútua, pela instrução, repreensão e admoestação, exortanto uns aos outros em manifestar a graça de Deus pela renúncia à impiedade e afetações mundanas, e a viver piedosa, justa e sabiamente no presente século; pelo conforto aos de mente fraca ou inconstante e pela intercessão uns pelos outros. Estes deveres devem ser realizados em cada oportunidade dada pela Providência, seja sob calamidade, cruz [perseguição e morte], grandes dificuldades, quando conselho e conforto são necessários; ou quando ofensor deva ser confrontado, e caso isso seja ineficiente, reunindo dois ou três, conforme o mandamento de Cristo, que pela boca de duas ou três testemunhas todo palavra se estabeleça.

XIII - E, por que não é dado a qualquer um falar na ocasião [correta] a uma consciência angustiada ou cansada, é recomendado que a pessoa (nesse caso), não encontrando paz após o uso desses meios comuns [de devoção] no particular ou público, informar seu endereço ao seu próprio pastor ou a um irmão experiente; mas se a pessoa em conflito de consciência ser de tal condição, sexo, discrição, receosa de escândalo, a companhia de um amigo piedoso, grave [não leviano], bom, e íntimo deve estar presente com eles no seu endereço, nesse caso é bem-vinda sua presença [por ocasião da visita do pastor ou do irmão experiente].

XIV - Quando pessoas de diversas família são, pela Divina Providência, reunidas no exterior [estrangeiro] em razão de suas vocações particulares [profissionais] ou outra ocasião necessária, como levam ao SENHOR seu Deus onde quer que estejam, devem andar com Deus, e não negligenciarem os deveres da oração e de ação de graças, mas que se certifiquem que seja levado a efeito por aquele a quem a companhia [empresa contratante] venha a julgar mais apto [como "capelão"]. E estes devem tomar cuidado para que nenhuma conversa torpe saia de suas bocas, mas apenas o que for útil para uso de edificação, e assim ministre graça aos ouvintes.

  A direção e alcance de todos estes Diretórios não é outra senão que, por um lado, o poder e a prática da piedade entre todos os ministros e membros desta igreja, de acordo com os diversos lares e profissões, sejam valorizados e prosperem, e toda impiedade e escárnio dos deveres devocionais seja suprimida [combatida]; por outro lado, que sob nome e pretexto de exercícios [atividades] religiosas, que tais reuniões ou práticas não sejam permitidas, já que são inclinadas a reproduzir e propagar erro, escândalo, cisma, desprezo, e desconsideração das ordenanças públicas e ministros; nem [sejam permitidas] a negligência dos deveres ou vocações particulares [profissões] ou qualquer outros males que são obras, não do Espírito, mas da carne, sendo contrárias à verdade e a paz.



ESPAÑOL
La ASAMBLEA EN EDIMBURGO, el 24 de agosto de 1647. La sesión 10.
ACTO para observar las Direcciones de la ASAMBLEA GENERAL para el secreto y la adoración privado, y para la Edificación mutua; y censurando tal como descuida de la Adoración Familiar
La asamblea general, después de madura deliberación, aprueba las Reglas y las Direcciones siguientes para abrigar la piedad, y para prevenir la división y el cisma y designa a ministros y ancianos gobernantes en cada congregación a tomar el cuidado especial que estas Direcciones sean observadas y sean seguidas; como igualmente, que presbiterios y sínodos provinciales inquieren y hagan la prueba si los dichos Direcciones son observadas debidamente en su salta; y para reprobar o censurar (según la calidad de la ofensa), tal como será encontrado de ser reprochable o censurable en eso. Y, al fin que estas direcciones no se puedan rendir ineficaz y poco rentable entre algunos, por el descuido usual de la mera sustancia del deber de la adoración familiar, la Asamblea requiere aún más y designa a ministros y ancianos gobernantes hacer la búsqueda y las preguntas diligentes, en las congregaciones cometidas a su carga respectivamente, si hay entre ellos alguna familia o familias que usualmente descuidan este deber necesario; y si tal familia cualquiera sea encontrada, la cabeza de la familia será amonestado privadamente primero para enmendar su defecto; y, en caso que continua en eso, él será gravemente y tristemente reprobada por la consistorio; después de la reprobación, si él es encontrado de todavía descuidar la adoración familiar, permítale ser, por su obstinación en tal ofensa, suspendido y excluido de la cena del Señor, que sea estimado indigno para comunicar en ello, hasta que él se arrepiente.
Además de la adoración pública en las congregaciones (que se ha establecido misericordiosamente en este país en gran pureza) es conveniente y necesario que se exija y que se establezca la adoración privada de cada persona individualmente y la adoración privada como familia; para que - con una reforma nacional - la profesión y poder (eficacia) de la piedad se extienda tanto individual como en familia.
Y primero, para la adoración privada (individual) es muy necesario que cada uno por sí solo se entregue a la oración y meditación. Su beneficio maravilloso lo conocen mejor aquellos que más se ejercitan en ello; siendo éste el medio por el que (en una manera especial) se nutre la comunión con Dios, y por lo que se obtiene la preparación adecuada para otros deberes; por consiguiente conviene no solo a pastores (en insistir a toda persona de toda clase dentro de sus varios cargos, que cumplan con este deber por la mañana y tarde, y en otras ocasiones) pero también es una obligación para las cabezas de cada hogar en encargarse - tanto ellos mismos, como aquellos que están bajo su cuidado - que se ocupen con diligencia a diario en ello.
Los deberes comunes incluidos bajo el ejercicio de la piedad los cuales deben estar presentes en familias cuando se reúnan con ese propósito son estos: Primero, la oración y las alabanzas hechas con una referencia especial, tanto a la condición pública de la iglesia de Dios y de este reino, como a la situación presente de la familia, y de cada miembro de ella. Después, la lectura de las Escrituras, con un repaso del Catecismo en una manera sencilla, para que el entendimiento de los inexpertos se facilite mejor para sacar provecho de las ordenanzas públicas, y para que sean mejor capacitados para entender las Escrituras cuando son leídas; junto con conferencias (pláticas) piadosas que lleven a la edificación de todos los miembros en su más santísima fe: así como también, exhortaciones y amonestaciones, por razones justas, de parte de aquellos que ejercen autoridad en la familia.
Así como el cargo y oficio de interpretar las Sagradas Escrituras es parte del llamado ministerial, el cual ninguno (por mucho que esté capacitado) debe tomar para sí en cualquier lugar, sino aquel que ha sido debidamente llamado a ello por Dios y por su iglesia local; así también en cada familia (donde haya alguien que pueda leer) las Sagradas Escrituras deben leerse por lo común a la familia; es recomendable, que después platiquen de lo que se leyó, y que por medio de la plática hagan buen uso de lo que se ha leído y oído. Como por ejemplo, si algún pecado se condena en la lectura leída, la aplicación puede dirigirse a que toda la familia tenga cuidado y que se guarde de caer en ese pecado. O si algún juicio se advierte o se hace mención en esa porción de la Escritura leída que haya sido ejecutado, la aplicación puede dirigirse en hacer que toda la familia tema, a no ser que el mismo juicio o un peor juicio caiga sobre ellos, si es que no se cuidan del pecado que acarreó consigo mismo tal juicio. Y finalmente cualquier deber ú obligación que se requiera, o que se extienda algún consuelo a través de una promesa, la aplicación puede enfocarse así a animarlos a que acudan a Cristo para obtener fuerzas poder llevar a cabo dicho deber ú obligación que se está mandando, así como en aplicarse el consuelo que se les extiende. En todo lo cual el padre de familia debe tener la responsabilidad principal; y también cualquier miembro de la familia puede hacer preguntas o presentar dudas que necesitan ser resueltas.
La cabeza del hogar tiene que tomar cuidado que nadie de la familia se aleje de ninguna parte de la Adoración familiar. Y en vista de que el cumplimiento acostumbrado de todas las partes de la adoración (culto) familiar pertenece apropiadamente a la cabeza del hogar, el ministro debe estimular a los que son perezosos y capacitar a los inmaduros, para que puedan llevar a cabo estos ejercicios. Siempre se ha considerado una libertad el que personas de carácter reciban individuos aprobados por el presbiterio para llevar a cabo este ejercicio de la adoración familiar. Y en otras familias - en donde la cabeza del hogar es inexperta o incompetente - que otro que vive bajo el mismo techo con la familia, aprobado por el ministro y el consistorio (junta directiva) se le otorgue la tarea de este servicio. En todo esto tanto el ministro como la junta directiva son responsables al presbiterio. Y si un ministro - por la providencia de Dios - es traído a cualquier familia, se espera que en ningún tiempo llame a cualquier miembro de la familia para la adoración mientras que excluya a los demás, salvo en casos únicos especialmente tocante a personas involucradas [en un conflicto], que (en prudencia cristiana) otros no necesitan ni deberían saber del asunto.
Que a ningún vago ú ocioso sin profesión alguna, o una persona vagabunda bajo pretexto de haber sido llamada [al ministerio], se le permita llevar a cabo la adoración (culto) familiar, para dichas familias; ya que hay individuos contaminados con errores o que procuran hacer divisiones, y que están listos (de esa manera) para meterse en casas y llevar cautivas a personas ingenuas e inestables.
En la adoración (culto) familiar, debe haber un cuidado especial en que cada familia se mantenga dentro de su propios límites; sin andar demandando, invitando o admitiendo personas de otras familias [a que se reúnan con ellos], a menos que sean aquellos que se están hospedando, comiendo juntos o que están con ellos por alguna ocasión legítima.
Sin importar cuales hayan sido los resultados y provecho que se logró por reuniones de diversas familias en tiempos de corrupción o dificultades (en cuyos casos muchas cosas son meritorias y excelentes, pero que en otros casos no lo son) sin embargo - cuando Dios nos ha bendecido con paz y con un evangelio purificado - tales reuniones de diversas familias (salvo en casos mencionados en estas direcciones orientativas) deben desautorizarse, por motivo que pueden impedir los ejercicios de la Adoración (culto) de cada familia en sus hogares, que pueden perjudicar el ministerio publico, que pueden dividir familias en una congregación local, y con el tiempo la iglesia entera. Además muchos tropiezos pueden venir por esto, resultando en el endurecimiento de los corazones de hombres carnales (impíos) y trayendo tristeza a los piadosos (creyentes).
En el día del Señor - después que cada miembro de la familia por sí solo y como familia entera han buscado al Señor (en cuyos manos la preparación de los corazones del hombre está) para prepararlos para la adoración pública, y para que las ordenanzas públicas les sean de bendición - el padre de familia debe asegurarse que todos bajo su cuidado vayan a la adoración pública, a fin de que él y ellos puedan unirse con el resto de la congregación. Al terminar la adoración pública, después de la oración, él debe hacer preguntas acerca de lo que han oído; y después según el tiempo libre que dispongan que se ocupen en recitar el catecismo y en pláticas de edificación espiritual sobre la Palabra de Dios. Por otro lado (recogiéndose a un lado aparte) deberían ocuparse en la lectura, en la meditación y en la oración privada, con el fin de que puedan fortalecer y aumentar su comunión con Dios: y para que el beneficio que encontraron en las ordenanzas públicas sea alimentado y avivado, y para que ellos mismos sean aún más edificados para vida eterna.
Todos aquellos que puedan expresarse en (o tener facilidad en el ejercicio de) la oración, deberían hacer uso de ese don de Dios. Sin embargo aquellos que aún son inmaduros y más inestables pueden comenzar con una forma prescrita de oración, pero no al punto en que se vuelvan perezosos en avivar en ellos mismo (de acuerdo a sus necesidades diarias) un espíritu de oración, que es dado a todos los hijos de Dios en cierta medida. Para este fin, ellos deberían ser más fervientes y frecuentar más seguido la oración privada a Dios para que El capacite tanto sus corazones en formular como sus lenguas en expresar deseos convenientes a Dios a favor de sus familias. Y entre tanto, para su mayor ánimo, medítese y hágase uso de los siguientes puntos de oración en la forma que sigue.
«Que confiesen a Dios cuán indignos son para venir ante su presencia, y cuán inútiles son para alabar su majestad y grandeza; por consiguiente que rueguen fervientemente a Dios que les conceda un espíritu de oración.»
«Asimismo deben confesar sus pecados y los pecados de la familia; acusándose, juzgándose y condenándose a sí mismos por tales pecados, hasta que puedan traer sus almas a cierta medida de verdadera humillación.»
«Que derramen sus almas ante Dios, en el nombre de Cristo, por su Espíritu, para obtener el perdón de sus pecados; para alcanzar gracia para arrepentimiento, para creer y para vivir sobria, justa y piadosamente; y que así puedan servir a Dios con gozo y alegría, caminando delante de El.»
«Que den gracias a Dios por sus muchísimas misericordias para con su pueblo, y para con ellos mismos. Y en especial que le den gracias por su amor en Cristo y por la luz del Evangelio.»
«Que pidan y rueguen por tales beneficios particulares de índole espiritual y terrenal, según ellos tengan necesidad en tal ocasión (ya sea en la mañana o en la tarde) como de salud o de enfermedad, de prosperidad o de adversidad.»
«Que oren por la iglesia de Cristo en general y por todas las iglesias reformadas y por ésta iglesia en particular, y por todos los que padecen por el nombre de Cristo; por todos los que están sobre nosotros, por la majestad del rey, por la reina y por sus hijos; por los magistrados, por los ministros y por el cuerpo entero de la congregación de la cual ellos son miembros, igualmente tanto por sus vecinos que están ausentes en sus negocios necesarios, como por aquellos que están en casa.»
«La oración puede concluirse con un ferviente deseo en que Dios pueda ser glorificado en la venida del reino de su Hijo, y en el hacer su voluntad, y con una certeza de que ellos mismos han sido hechos aceptos, y que lo que ellos han pedido según su voluntad les será concedido.»
Estos ejercicios deben hacerse con gran sinceridad y sin demora alguna, dejando a un lado toda actividad terrenal o estorbo - no tomando en cuenta las burlas de ateos y hombres irreverentes y profanos - en relación a las grandes misericordias de Dios en esta nación, y de sus reprensiones severas con las cuales nos ha visitado últimamente. Y para este fin, personas de eminencia (todos los ancianos de esta iglesia) deberían animarse a ellos y a su familias no tan solo en ser diligentes en esto, pero también en colaborar de manera eficaz para que todas las demás familias que están bajo sus cargos y responsabilidades cumplan con estos deberes puntualmente.
Además de los deberes y obligaciones diarias en familia (que ya se han mencionado anteriormente) deberes que no son comunes o que son infrecuentes, tanto de humillación como acciones de gracias, deben hacerse cuidadosamente por familias, cuando el Señor (en ocasiones extraordinarias, ya sea en público como en privado) se los demande.
Viendo que la palabra de Dios requiere que debemos considerarnos los unos a los otros, para estimularnos al amor y a las buenas obras; así pues, en todo tiempo, y primordialmente en este tiempo (cuando la insolencia abunda y cuando a burladores que siguen sus propias concupiscencias les parece cosa extraña que otros no corran con ellos en el mismo desenfreno de libertinaje) cada miembro de esta iglesia debería estimularse a sí mismo y a los demás, a llevar a cabo aquellas obras de edificación mutua, por medio de la enseñanza, por medio de la amonestación y represión; exhortándose a cada uno a manifestar [confirmar] la gracia de Dios negando la impiedad y deseos mundanos y viviendo en una manera piadosa, sobria y justa en este presente siglo; como también sosteniendo a los débiles y orando con otros ú orando unos por otros. Estos deberes deben hacerse en ocasiones extraordinarias traídas por la providencia divina; a saber, cuando uno (encontrándose bajo cualquier desastre, calamidad, aflicción o bajo grandes dificultades) busca dirección o consuelo; o cuando se procura restaurar por amonestación privada a cualquier persona que ha caído en pecado, y si eso no dio resultado que se traiga otro o dos más para la amonestación, de acuerdo a la regla de Cristo, que en la boca de dos o tres testigos conste (se decida) toda palabra.
Y es conveniente (pues no se concede a cualquier persona dar palabras oportunas a conciencias fatigadas o angustiadas), que una persona (en tal caso) que no pueda obtener alivio alguno, después que ha utilizado todos los medios comunes de tipo privado y público, que se dirija a su propio pastor, o algún cristiano con experiencia. Pero si da la casualidad de que la persona que se halla agitada en su conciencia es de tal condición o sexo, que (por motivos de discreción, modestia o temor de que traiga tropiezos) requiere un amigo o amiga íntima, seria y temerosa de Dios que esté presente con ellos en su plática, es conveniente que tal amigo o amiga esté presente.
Cuando personas de diversas familias se hallan unidas por la providencia de Dios (estando fuera de casa en sus tareas propias, o cualquier otra ocasión necesaria) y como les gustaría que el Señor su Dios estuviese con ellos a dondequiera que fuesen, deberían caminar con Dios sin descuidar los deberes de la oración y acción de gracias. Pero es necesario que tomen cuidado que estos ejercicios sean hechos por tales que el grupo juzgué más adecuados. Y que ellos igualmente tomen cuidado que ninguna conversación deshonesta salga de sus labios, sino aquella que sea provechosa y edificativa para que pueda impartir gracia a los oyentes.
El alcance, significado y propósito de todas estas direcciones no es ningún otro sino solo este: Que por una parte el poder (eficacia) y la práctica de la piedad (entre todos los ministros y miembros de esta iglesia, según sus diversos lugares y posiciones) puedan ser alimentados y extendidos, y que toda impiedad infidelidad y burlas de los ejercicios de religión sean suprimidos. Por otra parte, que (bajo el nombre y pretexto de tener actividades religiosas) ninguna reunión o actividad religiosa se permita que tienda a engendrar errores, tropiezos, divisiones, o a desacreditar o menospreciar las ordenanzas públicas y ministros, o a descuidar las obligaciones que a cada uno le corresponde, ú otros males semejantes que son obras (no del Espíritu) sino de la carne, y que son contrarias a la verdad y a la paz.
A. KER
Traducido por Edgar A Ibarra Jr Joel Chairez


ENGLISH

ASSEMBLY AT EDINBURGH, August 24, 1647, Sess. 10.
ACT for observing the Directions of the GENERAL ASSEMBLY for secret and private Worship, and mutual Edification; and censuring such as neglect Family-worship.
THE General Assembly, after mature deliberation, doth approve the following Rules and Directions for cherishing piety, and preventing division and schism; and doth appoint ministers and ruling elders in each congregation to take special care that these Directions be observed and followed; as likewise, that presbyteries and provincial synods enquire and make trial whether the said Directions be duly observed in their bounds; and to reprove or censure (according to the quality of the offence), such as shall be found to be reprovable or censurable therein. And, to the end that these directions may not be rendered ineffectual and unprofitable among some, through the usual neglect of the very substance of the duty of Family-worship, the Assembly doth further require and appoint ministers and ruling elders to make diligent search and enquiry, in the congregations committed to their charge respectively, whether there be among them any family or families which use to neglect this necessary duty; and if any such family be found, the head of the family is to be first adminished privately to amend his fault; and, in case of his continuing therein, he is to be gravely and sadly reproved by the session; after which reproof, if he be found still to neglect Family-worship, let him be, for his obstinacy in such an offence, suspended and debarred from the Lord’s supper, as being justly esteemed unworthy to communicate therein, till he amend.
DIRECTIONS OF THE GENERAL ASSEMBLY,
CONCERNING SECRET AND PRIVATE WORSHIP, AND MUTUAL EDIFICATION; FOR CHERISHING PIETY, FOR MAINTAINING UNITY, AND AVOIDING SCHISM AND DIVISION.
BESIDES the publick worship in congregations, mercifully established in this land in great purity, it is expedient and necessary that secret worship of each person alone, and private worship of families, be pressed and set up; that, with national reformation, the profession and power of godliness, both personal and domestick, be advanced.
I. And first, for secret worship, it is most necessary, that every one apart, and by themselves, be given to prayer and meditation, the unspeakable benefit whereof is best known to them who are most exercised therein; this being the mean whereby, in a special way, communion with God is entertained, and right preparation for all other duties obtained: and therefore it becometh not only pastors, within their several charges, to press persons of all sorts to perform this duty morning and evening, and at other occasions; but also it is incumbent to the head of every family to have a care, that both themselves, and all within their charge, be daily diligent herein.
II. The ordinary duties comprehended under the exercise of piety which should be in families, when they are convened to that effect, are these: First, Prayer and praises performed with a special reference, as well to the publick condition of the kirk of God and this kingdom, as to the present case of the family, and every member thereof. Next, Reading of the scriptures, with catechising in a plain way, that the understandings of the simpler may be the better enabled to profit under the publick ordinances, and they made more capable to understand the scriptures when they are read; together with godly conferences tending to the edification of all the members in the most holy faith: as also, admonition and rebuke, upon just reasons, from those who have authority in the family.
III. As the charge and office of interpreting the holy scriptures is a part of the ministerial calling, which none (however otherwise qualified) should take upon him in any place, but he that is duly called thereunto by God and his kirk; so in every family where there is any that can read, the holy scriptures should be read ordinarily to the family; and it is commendable, that thereafter they confer, and by way of conference make some good use of what hath been read and heard. As, for example, if any sin be reproved in the word read, use may be made thereof to make all the family circumspect and watchful against the same; or if any judgment be threatened, or mentioned to have been inflicted, in that portion of scripture which is read, use may be made to make all the family fear lest the same or a worse judgment befall them, unless they beware of the sin that procured it: and, finally, if any duty be required, or comfort held forth in a promise, use may be made to stir up themselves to employ Christ for strength to enable them for doing the commanded duty, and to apply the offered comfort. In all which the master of the family is to have the chief hand; and any member of the family may propone a question or doubt for resolution.
IV. The head of the family is to take care that none of the family withdraw himself from any part of family-worship: and, seeing the ordinary performance of all the parts of family-worship belongeth properly to the head of the family, the minister is to stir up such as are lazy, and train up such as are weak, to a fitness to these exercises; it being always free to persons of quality to entertain one approved by the presbytery for performing family-exercise. And in other families, where the head of the family is unfit, that another, constantly residing in the family, approved by the minister and session, may be employed in that service, wherein the minister and session are to be countable to the presbytery. And if a minister, by divine Providence, be brought to any family, it is requisite that at no time he convene a part of the family for worship, secluding the rest, except in singular cases especially concerning these parties, which (in Christian prudence) need not, or ought not, to be imparted to others.
V. Let no idler, who hath no particular calling, or vagrant person under pretence of a calling, be suffered to perform worship in families, to or for the same; seeing persons tainted with errors, or aiming at division, may be ready (after that manner) to creep into houses, and lead captive silly and unstable souls.
VI. At family-worship, a special care is to be had that each family keep by themselves; neither requiring, inviting, nor admitting persons from divers families, unless it be those who are lodged with them, or at meals, or otherwise with them upon some lawful occasion.
VII. Whatsoever have been the effects and fruits of meetings of persons of divers families in the times of corruption or trouble, (in which cases many things are commendable, which otherwise are not tolerable,) yet, when God hath blessed us with peace and purity of the gospel, such meetings of persons of divers families (except in cases mentioned in these Directions) are to be disapproved, as tending to the hinderance of the religious exercise of each family by itself, to the prejudice of the publick ministry, to the rending of the families of particular congregations, and (in progress of time) of the whole kirk. Besides many offences which may come thereby, to the hardening of the hearts of carnal men, and grief of the godly.
VIII. On the Lord’s day, after every one of the family apart, and the whole family together, have sought the Lord (in whose hands the preparation of men’s hearts are) to fit them for the publick worship, and to bless to them the publick ordinances, the master of the family ought to take care that all within his charge repair to the publick worship, that he and they may join with the rest of the congregation: and the publick worship being finished, after prayer, he should take an account what they have heard; and thereafter, to spend the rest of the time which they may spare in catechising, and in spiritual conferences upon the word of God: or else (going apart) they ought to apply themselves to reading, meditation, and secret prayer, that they may confirm and increase their communion with God: that so the profit which they found in the publick ordinances may be cherished and promoved, and they more edified unto eternal life.
IX. So many as can conceive prayer, ought to make use of that gift of God; albeit those who are rude and weaker may begin at a set form of prayer, but so as they be not sluggish in stirring up in themselves (according to their daily necessities) the spirit of prayer, which is given to all the children of God in some measure: to which effect, they ought to be more fervent and frequent in secret prayer to God, for enabling of their hearts to conceive, and their tongues to express, convenient desires to God for their family. And, in the meantime, for their greater encouragement, let these materials of prayer be meditated upon, and made use of, as followeth.
“Let them confess to God how unworthy they are to come in his presence, and how unfit to worship his Majesty; and therefore earnestly ask of God the spirit of prayer.
“They are to confess their sins, and the sins of the family; accusing, judging, and condemning themselves for them, till they bring their souls to some measure of true humiliation.
“They are to pour out their souls to God, in the name of Christ, by the Spirit, for forgiveness of sins; for grace to repent, to believe, and to live soberly, righteously, and godly; and that they may serve God with joy and delight, walking before him.
“They are to give thanks to God for his many mercies to his people, and to themselves, and especially for his love in Christ, and for the light of the gospel.
“They are to pray for such particular benefits, spiritual and temporal, as they stand in need of for the time, (whether it be morning or evening,) as anent health or sickness, prosperity or adversity.
“They ought to pray for the kirk of Christ in general, for all the reformed kirks, and for this kirk in particular, and for all that suffer for the name of Christ; for all our superiors, the king’s majesty, the queen, and their children; for the magistrates, ministers, and whole body of the congregation whereof they are members, as well for their neighbours absent in their lawful affairs, as for those that are at home.
“The prayer may be closed with an earnest desire that God may be glorified in the coming of the kingdom of his Son, and in doing of his will, and with assurance that themselves are accepted, and what they have asked according to his will shall be done.”
X. These exercises ought to be performed in great sincerity, without delay, laying aside all exercises of worldly business or hinderances, not withstanding the mockings of atheists and profane men; in respect of the great mercies of God to this land, and of his severe corrections wherewith lately he hath exercised us. And, to this effect, persons of eminency (and all elders of the kirk) not only ought to stir up themselves and families to diligence herein, but also to concur effectually, that in all other families, where they have power and charge, the said exercises be conscionably performed.
XI. Besides the ordinary duties in families, which are above mentioned, extraordinary duties, both of humiliation and thanksgiving, are to be carefully performed in families, when the Lord, by extraordinary occasions, (private or publick,) calleth for them.
XII. Seeing the word of God requireth that we should consider one another, to provoke unto love and good works; therefore, at all times, and specially in this time, wherein profanity abounds, and mockers, walking after their own lusts, think it strange that others run not with them to the same excess of riot; every member of this kirk ought to stir up themselves, and one another, to the duties of mutual edification, by instruction, admonition, rebuke; exhorting one another to manifest the grace of God in denying ungodliness and worldly lusts, and in living godly, soberly and righteously in this present world; by comforting the feeble-minded, and praying with or for one another. Which duties respectively are to be performed upon special occasions offered by Divine Providence; as, namely, when under any calamity, cross, or great difficulty, counsel or comfort is sought; or when an offender is to be reclaimed by private admonition, and if that be not effectual, by joining one or two more in the admonition, according to the rule of Christ, that in the mouth of two or three witnesses every word may be established.
XIII. And, because it is not given to every one to speak a word in season to a wearied or distressed conscience, it is expedient, that a person (in that case,) finding no ease, after the use of all ordinary means, private and publick, have their address to their own pastor, or some experienced Christian: but if the person troubled in conscience be of that condition, or of that sex, that discretion, modesty, or fear of scandal, requireth a godly, grave, and secret friend to be present with them in their said address, it is expedient that such a friend be present.
XIV. When persons of divers families are brought together by Divine Providence, being abroad upon their particular vocations, or any necessary occasions; as they would have the Lord their God with them whithersoever they go, they ought to walk with God, and not neglect the duties of prayer and thanksgiving, but take care that the same be performed by such as the company shall judge fittest. And that they likewise take heed that no corrupt communication proceed out of their mouths, but that which is good, to the use of edifying, that it may minister grace to the hearers.
The drift and scope of all these Directions is no other, but that, upon the one part, the power and practice of godliness, amongst all the ministers and members of this kirk, according to their several places and vocations, may be cherished and advanced, and all impiety and mocking of religious exercises suppressed: and, upon the other part, that, under the name and pretext of religious exercises, no such meetings or practices be allowed, as are apt to breed error, scandal, schism, contempt, or misregard of the publick ordinances and ministers, or neglect of the duties of particular callings, or such other evils as are the works, not of the Spirit, but of the flesh, and are contrary to truth and peace.